Milhares de jovens se casam anualmente e também se divorciam. Sentimento de fracasso marca e contamina relações futuras. A prevenção é sem dúvida o melhor remédio. Infelizmente casais em crise chegam às clínicas em estágio avançado do conflito conjugal, dificultando a conscientização e postura de responsabilidade de sua parte no desencontro do casal. Culpa um ao outro pelo fracasso do projeto conjugal, sentindo-se por vezes, enganado pela mudança percebida deste a escolha. Como terapeutas de casais e famílias, necessitamos abrir a atuação preventiva com adolescentes e jovens, no que tange escolha do parceiro. Não existe amor à primeira vista, mas escolha à primeira vista acontece. Muitos casamentos começam com escolhas na adolescência e juventude. Então por que não dar aos futuros cônjuges acesso ao tema por eles vivenciado? Não existe amor escrito nas estrelas, a não ser nas estrelas familiares. Existem consequências que virão com o tempo e entendê-las nos dá esperança e aprendizagem de lições positivas nas relações conjugais Objetivos Reflexão e vivência em torno da escolha do parceiro, a fim de, motivar e dar diretrizes de como abordar a temática com adolescentes, jovens e pais, com a intenção de contribuir preventivamente para futuro de muitos casamentos. Algumas questões relevantes do trabalho de prevenção da escolha conjugal dos jovens são: 1. Analisar algumas razões que levam os jovens à escolha do parceiro. 2. Oferecer os que estão em fase de decisão subsídios para decidir num nível de maior consciência. 3. Ajudar os que já escolheram entender os motivos de sua escolha.A escolha acontece pelos motivos pessoais e peculiares, e preciso me responsabilizar por isso. Metodologia: Exposição teórica sobre o tema, incluindo vídeos de depoimentos e exercício prático, onde os participantes terão condições de conscientizar-se acerca de suas motivações para escolha do par, enquanto constroem ferramenta de intervenção com jovens em momento de escolha e decisão de casamento. Palavras-chave: Escolha – Cônjuge – Jovens Referências ANTON, I. (2000). A escolha do cônjuge: um entendimento sistêmico e psicodinâmico. Porto Alegre: Artmed BRANDER, N. (1982). A psicologia do amor romântico. Rio de Janeiro: Imago BOSZORMENY-NAGY, I., & FRAMO, J. (1983) Lealtades invisibles. Buenos Aires: Amorrortu CZERNIKOWSKI, E., & GOMEL, S. (1995) Locura vincular. Buenos Aires: AAPPG ELKIM, M. (1990). Se você me ama, não me ame. Campinas: Papirus MONTAGU, M. (1971). Relações neuróticas no casamento. Rio de Janeiro: Vozes SATIR, V. (1991). Terapia do grupo familiar. Rio de Janeiro: Francisco Alves