Em tempo de explosão das redes sociais e refinamento permanente da tecnologia cada vez mais eficiente na ampliação de contatos nos diferentes sistemas sociais, paradoxalmente, convivemos, com a falta de tempo para a convivência familiar onde se constroem e são aprendidos os padrões relacionais e afetivos. O espaço terapêutico se torna lugar de encontro, conversa e intimidade. Como terapeutas percebemos a necessidade de ampliar a visão sobre padrões afetivos, que muitas vezes por não serem identificados como hostis se perpetuam gerando medo e insegurança nos relacionamentos. O objetivo deste workshop será nos depararmos com nosso colorido afetivo. Como afetamos e somos afetados pelos sentimentos que circulam nas relações familiares. Nossa crença nas marcas da família, nossas matrizes familiares e nossa experiência clínica direcionarão esse trabalho. A metodologia será participativa e vivencial. Usaremos técnicas expressivas e reflexivas para ampliarmos nossos recursos criativos e terapêuticos. Tendo como referência a visão sistêmica integraremos o pensar, o sentir e o fazer. Referencias bibliográficas: Andolfi,m.e Angelo, C. Tempo e Mito em psicoterapia familiar; Bowen,M. Family therapy in clinical practice.NovaYork:Janson Aronson, Inc.,1978; Carter,B.e Mc Goldrick, M.(org) As mudanças no ciclo de vida familiar. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas,1995; Groisman,M. Família Trama e Terapia- a responsabilidade repartida.Rio de Janeiro:Objetiva 1991; Groisman,M. Lobo,M. e Cavour, R. Histórias Dramáticas :terapia breve para famílias e terapeutas. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1996; Motta, E. e Cavour, R. A violência oculta no cotidiano da família de Aa Z. Rio de Janeiro, 2006.