Os vínculos amorosos são essenciais para os seres humanos, e podem ser estruturantes para a saúde física e emocional. A cronicidade de conflitos na relação conjugal reverbera em múltiplas áreas da vida do casal, podendo causar efeitos secundários de diferentes magnitudes, inclusive alguns transtornos mais severos. Partindo desta compreensão sobre as relações amorosas, Young (2010) propõe um olhar centrado nos Esquemas Disfuncionais Infantis, que criam mecanismos rígidos e duradouros, denominados “esquemas” que ao serem combinados e mesclados no casamento, podem gerar um funcionamento interacional mais ou menos adaptativo. As diferenças teóricas entre os modelos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia Focada no Esquema (TFE) são basicamente na ênfase de alguns aspectos, e não em áreas divergentes fundamentais. A TFE define a ativação do esquema como algo que incorpora aspectos afetivos, motivacionais e comportamentais. Este trabalho aborda o uso dos recursos da TCC e da TFE com casais. Estas duas abordagens sinalizam que os esquemas construídos pelas crenças de cada um dos cônjuges se entrecruzam, de forma que um busca no outro o preenchimento de lacunas em suas necessidades básicas e constituem valiosas ferramentas terapêuticas. Palavras-chaves: Terapia de casal; terapia cognitivo-comportamental; terapia do esquema. REFERÊNCIAS Beck, A. (1995). Para além do amor. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos. Datillio, F. (2011). Manual de TCC para casais e famílias. Porto Alegre: Artmed. Gottman, J. (1995). Por que os casamentos frac