Durante o período de 2010 a 2011, em atendimento psicoterapêutico a crianças, adolescentes, adultos, famílias e casais no ambulatório de saúde metal, serviço terceirizado da Prefeitura Municipal de Curitiba/ SUS, com um numero significativo de situações onde o “medo” é relatado pelos pacientes, sentimento este que interfere diretamente no desempenho acadêmico ou relaciomento familiar. Considerando que este tem diversas origens e tamanhos, os mais freqüentes apresentados foram: medos de sair de casa, ficar sozinho/a, morte ou ausência dos pais e familiares, novos relacionamentos, violência e uso de substâncias psicoativas como álcool e drogas. Tal situação nos convoca a elaborar um estudo sobre o tema e suas conseqüências na vida das pessoas, da família e da comunidade. Como objetivo, este trabalho apresenta um estudo transversal desta realidade com foco nas crianças de 2 a 13 anos, utilizando informações obtidas nos atendimentos e embasado teoricamente com os conceitos da teoria sistêmica relacional.