SILVA¹, R.L; BALIEIRO², C.R.B; CASTANHO³, A,C. A atuação do psicólogo com enforque sistêmico na comunidade terapêutica. Programa de Pós graduação em Psicologia Clínica - Universidade Paulista Campus Ribeirão Preto, 2012 Atualmente o consumo das substâncias psicoativas é uma grande preocupação para toda sociedade, poder público e principalmente para a instituição familiar, que absorve todos os danos causados por tais atitudes. A família é um importante fator para o tratamento do dependente químico, tornando-se fundamental a sua abordagem nos programas terapêuticos. A atuação do psicólogo com enfoque sistêmico no contexto da comunidade terapêutica nos permite uma mudança de foco do indivíduo para os sistemas humanos. Reconhecer o sujeito no seu contexto não significa negar os fenômenos intrapsíquicos, mas sim, buscar compreender e trabalhar os fenômenos psíquicos de uma complexa rede de relações interpessoais. A proposta deste trabalho intitulado “A atuação do psicólogo com enfoque sistêmico na comunidade terapêutica” foi de tentar desenvolver e instrumentalizar o profissional de psicologia a atender os usuários e suas famílias em uma comunidade terapêutica na abordagem sistêmica, realizando um re-teste de atendimento familiar, de acordo com o trabalho por Balieiro (2004) em sua monografia intitulada “ A inserção do Grupo Familiar em um serviço de triagem: relato de experiência em uma clínica escola de Psicologia”. Este trabalho foi desenvolvido através de entrevistas psicológicas semi estruturada com o dependente químico e seus familiares, após decorrido um prazo mínimo de 72 hs de sua admissão na Comunidade Terapêutica. Tais entrevistas foram compostas por 5 encontros, ocasião onde foram realizados levantamento de informações e coleta de dados para entendimento, análise e compreensão do problema estabelecido. Todas as entrevistas realizadas foram gravadas por áudio e vídeo. No decorrer deste trabalho, foram encontradas dificuldades na execução como 1) pouco tempo hábil para coleta das informações; 2) Dificuldade de locomoção da família; 3-) Baixa adesão familiar ao tratamento. No entanto, tais encontros, proporcionaram ao profissional psicólogo, bem como às famílias um novo olhar sobre a dependência química, oferecendo uma nova compreensão acerca desse problema que já virou um grande assunto de saúde pública. ¹Psicólogo e aluno de Pós Graduação em Psicologia Clinica da UNIP-Ribeirão Preto – Psicoterapia Familiar e de Casal de Orientação Sistêmica – Narrativa. ²Professor Adjunto da Universidade Paulista (UNIP) e coordenadora do curso de Psicoterapia Familiar e de Casal de Orientação Sistêmica - Narrativa. ³Professor Colaborador do curso de Pós Graduação em Psicoterapia Familiar e de Casal de Orientação Sistêmica - Narrativa. Referencias Bibliográficas: BALIEIRO,C.R.B. A Inserção do Grupo familiar em um serviço de triagem:relato de experiência em uma clínica escola de Psicologia. Monografia apresentada 2004. FIGLIE, Neliana Figlie; BORDIN, Selma; LARANJEIRA, Roberto. Aconselhamento em dependencia quimica. São Paulo: Roca, 2004. Palavras chave: drogas, dependência química, família, tratamento