13. COMUNIDADE TERAPÊUTICA: A COCONSTRUÇÃO DE SUA AUTOGESTÃO

VERA LUCIA MORSELLI. PUC GOIÁS, GOIÃNIA - GO - BRASIL.

A questão da drogadição, no mundo e no Brasil, tem causado preocupação à sociedade por estar associada à violência e ao crime organizado, atingindo cidadãos de todas as classes sociais e uma faixa etária cada vez mais precoce. As comunidades terapêuticas, motivadas pela necessidade de fornecer resposta aos pedidos de ajuda por tratamento que chegavam às suas portas na mesma proporção em que a dependência química alcançava números alarmantes de vítimas, passaram a ocupar o vácuo deixado pelas políticas públicas para esta área, que ainda caminham de forma lenta e gradual. O objetivo deste trabalho foi proporcionar, por meio do diálogo e da conversação, a integração de coordenadores e monitores de comunidades terapêuticas, levantar as dificuldades vivenciadas nestas instituições e suas possíveis soluções, e gerar a necessidade deles se capacitarem para trabalhar via autogestão. O grupo e a comunidade de conversação viabilizaram a expressão de ideias e sentimentos e teve como resultados a criação de um vínculo de confiança, o compartilhar de experiências, o desenvolvimento de habilidades decisórias, a realização de um curso de capacitação para essa população e a possibilidade da criação de uma associação de comunidades terapêuticas. Referências: Alves, F. P., Silva, M. A. & Morselli, V. L. (2008). Metodologia alternativa no tratamento das famílias dos alcoolistas: Vulnerabilidades e Recursos. Em: S. G. Murta (Org.), Grupos psicoeducativos: aplicações em múltiplos contextos (pp.125-132). Goiânia: Porã Cultural; Aun, J. G., Vasconcellos, M. J. E., & Coelho, S. V. (2007). Atendimento Sistêmico de Família e Redes Sociais. v.2, t. 1. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa; De Leon, G. (2009). A Comunidade Terapêutica: teoria, modelo e método. (A. Sobral; C.Bartalotti & M. S. Gonçalves, trad.) (3ª Ed). São Paulo: Loyola. Palavras chave: drogas, comunidade terapêutica, grupo, redes.