O Centro Brasileiro de Promoção e Integração Social- INTEGRAR tem como objetivo em sua missão de Educar com Amor para a Cidadania, assumindo a responsabilidade social de formar cidadãos como medida de prevenção às violências onde o uso abusivo de drogas psicoativas faz parte desse pacote educativo. Incluem-se nesse processo fatores internos e externos a considerar tais como: a constituição genética, os padrões de mudanças, a família, a escola e o meio social em que a pessoa está inserida (Moscovici, 1985). A experiência de Froma Walsh em seu livro Fortalecendo a Resiliência Familiar demonstra que as conexões familiares de comunidades estão sujeitas a vulnerabilidade e sugere investir no fortalecimento da resiliência dessa juventude e família. A sediada na EQ 31/33 - Edifício Consei, sala 510, Guará II. Está credenciada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) para atender autores do fato que cumprem penas alternativas ou crimes de menor potencial ofensivo; cadastrada no Programa de Aprendizagem do Ministério do Trabalho e Emprego como Entidade qualificadora sem fins lucrativos (ESFL) encaminha jovens aprendizes provenientes de escolas públicas, na maioria em situação de vulnerabilidade e que moram em área de risco, onde aproximadamente 90 % da comunidade são de baixa-renda. A equipe técnica é multidisciplinar, formada de profissionais que prestam voluntariamente sua colaboração. A Metodologia sistêmica utilizada inclui cursos de capacitação e terapia Sistêmica Breve para grupos família e/ou individual quando necessário. Utilizam-se recursos didáticos de dinâmica de grupo, oficinas, técnicas sociodramáticas e cinedramas visando perspectivas construtivistas. A participação das famílias é um incentivo ao empoderamento e responsabilização e suas presenças têm servido como referencial de reforço e apoio. Assis, Pesce e Avanci, (2006) nos incentiva com suas afirmativas: “poucas são as certezas absolutas quando se vive em um mundo sujeito a constantes transformações”. E WIEVIORKA, (1997, p.25) que “A violência vem preencher o vazio deixado por atores e relações sociais e políticas enfraquecidas”. Espera-se que esse trabalho venha a contribuir com a finalidade de disparar a capacidade de ousar pensar práticas inovadoras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, S; PESCE, R; AVANCI, J. Resiliência: enfatizando a proteção dos Adolescentes. Cidade: editora, 2006. MOSCOVICI, Filosofia e Educação. São Paulo: Summus, 1985 WALSH, F. Fortalecendo a resiliência familiar: São Paulo Araujo, Eunice Corrêa, Drogas Estimulantes dNo Sistema Nervoso Central: Brasília 1998.