32. SITUAÇÕES DE RECAÍDA E FAMÍLIA DE ORIGEM: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS

MARA LINS; CAMILA BORTOLOTTO; DANIEL MAZZALI; DAYANE MARTINS; JULIANA MARTINI; LÚCIA MARQUES; LUTIANA DA ROSA; MARÍLIA PARREIRA; RICARDO DA CUNHA; SOYANNE SANTANA; TAMIRES DARTORA; ALAYA DA SILVA; PAULA DE FELIPPETTO. CEFI-CENTRO DE ESTUDOS DA FAMÍLIA E DO INDIVÍDUO, PORTO ALEGRE - RS - BRASIL.

SITUAÇÕES DE RECAÍDA E FAMÍLIA DE ORIGEM: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS Mara Lins (Orientadora); Alaya da Silva; Camila Bortolotto; Daniel Mazzali; Dayane Martins; Juliana Martini; Lúcia Marques; Luciana Silveira; Lutiana da Rosa; Marília Parreira; Paula de Felippetto; Ricardo da Cunha; Soyanne Santana; Tamires Dartora. RESUMO Objetivamos relacionar percepção da família de origem e as situações de recaída que mais aparecem em dependentes químicos em tratamento. Pontua quais estratégias de enfrentamento são utilizadas. Pesquisa quantitativa que adotou como instrumentos um questionário sócio demográfico, o Family Background Questionnaire e o Inventário de Estratégias de Coping. Como resultado observou-se um escore mais baixo relacionado à figura paterna do que à figura materna nos quesitos responsabilidade, aceitação parental, envolvimento educacional e ajustamento psicológico. Os níveis de estratégias de coping foram consideradas baixos. As situações de recaída que mais apareceram foram conflitos familiares, seguido de conflitos conjugais, emoções negativas e influência de pessoas próximas, o que demonstra a estreita associação entre relações interpessoais e dependência química. Descritores: Dependência Química; Situação de Recaída; Estratégias de Enfrentamento; Família de Origem. INTRODUÇÃO No tratamento da dependência química (DQ) a recaída é um processo esperado. A Prevenção da Recaída é uma forma de tratamento que objetiva ensinar os indivíduos a reconhecer, antecipar e lidar com suas dificuldades. A família faz parte deste processo ao entendermos a dependência química como um fenômeno biopsicossocial. MÉTODO Pesquisa quantitativa com 50 homens em tratamento para a DQ. Coleta de dados através do questionário sócio-demográfico, do FBQ – Family Background Questionnaire (Falcke, 2003) – examina o funcionamento da família de origem e do Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus (1985) - avalia as estratégias de enfrentamento. Procedimentos éticos e TCLE. CONCLUSÕES Os escores do Coping podem melhorar no tratamento do dependente químico com sua família, pois estratégias de enfrentamento podem ser aprendidas no contexto em que a pessoa vive. A estratégia menos utilizada – Resolução de Problemas – teria relação com a família de origem? A capacidade de resolução de problemas implica em tolerância à frustração e em controle de impulso: podem ser aprendidos. O FBQ reforça as teorias sobre a distância da figura do pai e do exercício da parentalidade adequada como um dos fatores predisponentes para a DQ. REFERÊNCIAS Falcke, D. (2003). ÁGUAS PASSADAS NÃO MOVEM MOINHOS? As experiências na fam. de origem como preditoras da qualidade do relacionamento conjugal. Porto Alegre. PUCRS. Folkman, S.; Lazurus, R. (1985) If it changes it must be a process: study of emotion and coping during three stages of a college examination. Journal of Personality and Social Psychology, v. 48, n. 1, p. 150-70.