A prática desenvolvida com Grupos de familiares e pacientes com Transtorno Mental Severo utilizando uma Abordagem Psicoeducativa. Autores: Leão, Olga; Monte, Helena; Geraldes, Teresa; Palmeira, Leonardo e Keusen, Alexandre I- OBJETIVO O objetivo deste projeto, realizado no IPUB (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro) é conhecer a dinâmica e os conflitos do sistema familiar de pacientes portadores de Transtorno Mentais Graves e oferecer aos seus familiares, através de uma abordagem psicoeducativa, informações e instrumentos para reflexão e construção de habilidades, visando um melhor relacionamento cotidiano, como melhora na comunicação, suporte na solução de conflitos e estímulo às atividades prazerosas e à ampliação das suas redes sociais. Na abordagem psicoeducativa temos a premissa de que nos Transtornos Mentais Severos o ambiente irá influenciar a evolução do quadro clinico, e que as famílias tem uma influência significativa na recuperação de seus parentes. II- O PROJETO - ETAPAS Este projeto é um estudo piloto formado por até 25 famílias de pacientes com TMG do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. 1ª Etapa Todas as famílias selecionadas foram submetidas a um workshop composto por 08 sessões semanais, com duração de 1 hora e 30 minutos, onde foram abordados os aspectos clínicos, psicossociais e terapêuticos dos transtornos mentais severos. 2ª Etapa Momento em que os familiares responderiam as seguintes avaliações: • Five Minute Speech Sample • Inventário de Sobrecarga do Cuidador • Escala de Qualidade de Vida da OMS • Questionário de Conhecimento sobre Transtorno Mental Grave Já os pacientes foram avaliados nos seguintes instrumentos: • Escala de Avaliação Global do Funcionamento • Escala de Qualidade de Vida da OMS 3ª Etapa As famílias foram divididas em 04 subgrupos, coordenados quinzenalmente por dois técnicos (01 médico psiquiatra e 01 psicólogo). Cada subgrupo é composto em média por 06 famílias. Dois subgrupos são compostos somente por familiares e os outros dois subgrupos são formados por familiares mais os pacientes. Dois destes subgrupos após um ano serão conduzidos pelas próprias famílias e na comunidade, tendo uma vez por mês a participação e acompanhamento de um técnico. Os outros dois continuarão a participar por 02 anos de encontros quinzenais coordenados por 02 técnicos. III- METODOLOGIA UTILIZADA PARA CONDUÇÃO DOS GRUPOS: 1- O primeiro encontro teve como objetivo apresentação das regras de convivência: 2- Os dois seguintes encontros foram reservados para a apresentação do Genograma. 3- A partir da apresentação de todos os Genogramas, iniciamos a condução do método "Solução de Problemas", que consiste em: • Socialização inicial • Round • Selecionando o problema • Resolvendo o problema • Socialização final IV- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Lefley, Harriet P., Family Psychoeducatio