Introdução: O envelhecimento da população mundial é uma realidade que gera inúmeros desafios na atualidade, podendo levar a pessoa idosa à depressão e a separação conjugal (SIQUEIRA, 2009; GONÇALVES e ANDRADE, 2010). Objetivo: analisar os indicadores de depressão entre idosos cadastrados na Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Amazonas (UNATI-UEA) e identificar se há associação entre o número de casos de idosos com indicadores de depressão e de idosos com separação conjugal. Método: trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, onde a população foi de 583 (N=583), amostra de 330 (n=330) idosos e onde utilizou-se como instrumento a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (EDG-15). A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) sob o n° 134/10. Resultados e Discussão: A depressão é uma das patologias mentais que mais afetam os idosos, intensificando a probabilidade de desenvolvimento de incapacidade funcional. Trata-se de uma doença que requer atenção, principalmente quando se manifesta pala primeira vez na terceira idade (ANDRADE, 2010). A pesquisa identificou uma parcela significativa de idosos 11,2% com dados indicativos de depressão, com prevalência para o gênero feminino 12,4% e de prevalência para idosos separados/divorciados em 22,2%. Conclusão: Tendo em vista a gravidade dos sintomas e as conseqüências que a depressão provoca na qualidade de vida dos idosos, esta pesquisa encontrou associação entre depressão em idosos e separação conjugal de idosos. A pesquisa fornece subsídios para estudos e práticas futuras, no sentido de proporcionar aos gestores ações que promovam a prevenção da depressão e a melhoria da qualidade de vida dos idosos com sintomas indicativos desse transtorno. REFERÊNCIAS ANDRADE, F. B., FILHAL, M.O.F., DIAS, M.D., SILVA, A.O., COSTA, IRIS, C.C., LIMA, E. A. R., & MENDES, C.K.T.T. (2010). Promoção da saúde mental do idoso na atenção básica as contribuições da terapia comunitária. Texto Contexto Enfermagem, 19 (1). GONÇALVES, V. C., & ANDRADE, K.L. (2010). Prevalência de depressão em idosos atendidos em ambulatório de geriatria da região nordeste do Brasil (São Luís-MA). Revista Brasileira de Geriatria Gerontologia,13 (2). OLIVEIRA, D.A., DEISE, A. A. P, GOMES, L., & OLIVEIRA, R.F (2006). Prevalência de depressão em idosos que freqüentam centros de convivência. Revista Saúde Pública, 40 (4). SANTANA,A. J., FILHO, J.C.B.(2007). Prevalencia de sintomas depressivos em idosos institucionalizados na cidade de Salvador. Revista Baiana de Saúde Pública, 31(1), 134-146. SIQUEIRA, G.R., VASCONCELOS, D.T.(2009). Análise da sintomatologia depressiva nos moradores do Abrigo Cristo Redentor através da aplicação da Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Ciência & Saúde Coletiva, 14 (1).