JORGE, M. J. P. M.M; BALIEIRO, C.R.B. AUSÊNCIA DA FAMÍLIA: IMPACTO SENTIDO PELO IDOSO AO SER ASILADO. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica - Psicoterapia Familiar e de Casal de Orientação Sistêmica-Narrativa. Universidade Paulista – Ribeirão Preto, 2012. A longevidade da população é um fenômeno mundial que vem se refletindo nos países em desenvolvimento ocasionada pelo desenvolvimento de políticas de bem estar social e avanços na medicina. À medida que os indivíduos envelhecem sobrevém a perda da autonomia e a perda de qualidade de vida necessitando de um cuidador. A família muitas vezes impossibilitada de cuidar acaba optando por colocar o idoso em uma casa de repouso. Este estudo teve como objetivo geral compreender o impacto sentido pelo idoso com a ausência da Família ao ser asilado; investigar como o idoso compreende o processo de envelhecimento bem como identificar nos idosos como eles se sentem ao receberem visitas e quando não recebem visitas. Participaram do mesmo 06 mulheres idosas, na faixa etária entre 60 a 93 anos residentes em uma casa de repouso na cidade de Ribeirão Preto. Empregou-se o método qualitativo e foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas. Essas entrevistas foram gravadas e transcritas, tendo sido destacados os temas mais relevantes e organizados em dimensões e categorias. Os resultados encontrados apontam para o fato de que tanto as idosas que foram morar na instituição por decisão da família quanto as que foram por decisão própria o fizeram a partir do momento que perceberam que vinham sofrendo uma perda de autonomia e necessitavam de um lugar onde pudessem receber cuidados. Aquelas que recebem visitas com mais freqüência são emocionalmente mais tranqüilas, mais alegres, já as idosas que recebem visitas com menos freqüência se sentem sozinhas, se queixam de abandono e solidão. Palavras-chave: Ausência, Família, idoso, asilo, abandono Referencias: KALACHE, A. Envelhecimento populacional no Brasil: uma realidade nova. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, Sept. 1987 . Available from. access on 02 June 2011. doi: 10.1590/S0102-311X1987000300001 GRIFFA, M. C; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Paulinas, 2001. ZIMERMAN, G. Grupos com Idosos. In: Zimerman, D.E.; Osório, L.C. Como Trabalhamos com Grupos, Porto Alegre, Artes Médicas, 1997, cap. 30, p.332. SILVA, J. L.; ALVES, L. F; COELHO, M. R. M. A família em Fase Última. In: CERVENY, C; BERTHOUD C. M. E. e col. Familia e Ciclo Vital: nossa realidade em pesquisa. S. Paulo: Casa do Psicólogo, 2009. FALEIROS, V. Debate On-line Envelhecimento e Subjetividade: Desafios para uma cultura de compromisso social. 2008 Outubro.Disponível no site http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/videos/videos_081028_0001.html SOUZA, L. M; WEGNER, W; GONINI, M. I. P. C. Educação em Saúde: Uma Estratégia de cuidado ao cuidador leigo. Rev. Latino – AM Enfermagem 2007 março – abril; 15 (02) WWW.eerp.usp.br/rlae. VASCONCELOS, Cipriano Maia de