28. FAMÍLIA RECONSTITUÍDA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CLARICE DUMAS; CARMEN ROBERTA BALDIN BALIEIRO. UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP, RIBEIRAO PRETO - SP - BRASIL.

DUMAS, C; BALIEIRO, C.R.B. Família Reconstituída: Uma revisão bibliográfica da literatura. Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica – Psicoterapia Familiar e de Casal de Orientação Sistêmica – Narrativa - Universidade Paulista Campus Ribeirão Preto, 2012. Os limites da família são definidos pelos laços de afetividade e intimidade que as pessoas mantêm umas com as outras, não apenas pelo parentesco por consanguinidade ou pelo sistema legal que rege as relações familiares. Isto significa que a família não é mais vista apenas como um sistema nuclear composto por pai, mãe e seus filhos biológicos, mas incorpora também outras pessoas que fazem parte de sua rede de relações e com quem há afinidades. Assim, considerar a família como unidade de análise significa levar em consideração o desenvolvimento das relações entre os subsistemas, de acordo com os princípios básicos da “teoria sistêmica da família”. Esse estudo aborda a família reconstituída e teve por objetivo identificar quais são as dificuldades de uma família reconstituída por pai/mãe, a partir de uma análise crítica da literatura. Para o desenvolvimento foi utilizado a base de dados Scielo, no período de 2005 a 2010. A amostra foi constituída de seis artigos de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos neste estudo. Os resultados obtidos mostraram que a sociedade continua prezando o casamento convencional, ou seja, o da família nuclear. Pode-se identificar que a família constitui a célula mater da sociedade, de modo que todas as expressões que caracterizam o modo de viver de uma coletividade, tribo, bando, Estado, capta nos contornos da família valores a serem concretizados e transcendidos, como legado cultural aos outros seres. Isso ocorre em virtude da família representar um instituto cultural e social que proporciona às pessoas condições de viver em sociedade e de preservar sua integridade física e espiritual ou imaterial. Esta necessidade natural e cultural do homem de socializar, congregar com seus semelhantes refletem na família, a primeira forma de expressar esta necessidade de associação humana. Ainda que a separação ou o divórcio sejam propostos como consensuais, a realidade científica mostrou, que os cônjuges, por vezes, cedem a esta espécie para não terem a causa do desenlace exposta, ou então por conta da celeridade do rito, mas na verdade estão vivendo verdadeira guerra, cujos efeitos negativos da ruptura do casal atingem, principalmente, os filhos. E, esses, na maioria das vezes não possui estrutura psicológica para suportar um distanciamento repentino de um dos genitores. A resiliência familiar por meio de seções de psicoterapia ajudaria todos os membros de qualquer família a harmonizar o ambiente, por meio de soluções paliativas ou efetivas. Palavras-chave: Família, Casamento, Cônjuges e Divórcio, Recasamento, Reconstituição.