Redefinições Sistêmicas; A Família como Caminho no Tratamento de Luto e Depressão: um estudo de caso. O presente artigo descreve um estudo de caso clínico fundamentado na teoria familiar/sistêmica, que visa atuar junto ao individuo nas suas relações familiares. A compreensão sobre os sintomas expressados pelo paciente precisam ser avaliados como sistemas de interação com os membros da família e no âmbito social em que está inserido. É importante ressaltar que o paciente que busca por ajuda é o porta voz de um sistema em conflitos. O foco da terapia sistêmica é o processo de autonomia, que engloba o pertencer/separar-se, o desenvolvimento da consciência, das escolhas e responsabilidade, a mudança das pautas disfuncionais, adquirindo um numero maior e mais rico de estratégias de funcionamento. O Objetivo do trabalho foi demonstrar através da revisão bibliográfica os conceitos teóricos/práticos da teoria familiar/sistêmica praticados em psicoterapia com uma paciente com sintomas de luto e depressão. Foi necessário realizar as redefinições a partir das queixas iniciais que evidenciavam sintomas depressivos não associados ao luto reprimido. A eficácia das intervenções sistêmicas foram o fortalecimento da rede familiar, casal, trazendo-os a participarem do processo terapêutico. Foram realizadas 17 sessões com a paciente identificada. Sendo 16 individuais e uma juntamente com seu pai. Foram aplicadas técnicas, redefinições sistêmicas, escuta clinica, para expressão do luto reprimido e desenvolvimento de habilidades como autocontrole, equilíbrio emocional, valorização de si mesma e desenvolvimento de recursos para resolução de conflitos. Nas consultas finais a paciente demonstrou melhora em seu quadro clinico, chorava menos, retomou comunicação com o pai, deixou de interferir na vida dos familiares. Palavras Chaves: Terapia Sistêmica/Familiar, Redefinições Sistêmicas, Luto e Depressão. Referências bibliográficas Anderson, C. (1949). Aspec of the pathological grief and mourning. Internacional Journal of psycho-analysis. Ackerman, N.W., Beatman, F.L. & Sherman, S.N. (Eds.) (1961). Exploring the base for family therapy: papers from the M. Robert Gomberg Memorial Conference (held on June 2 and 3 1960, at the Academy of Medicine, New York, N.Y.) Family Service Association of America: New York. Andolfi, M. (1996). Linguagem do encontro terapêutico. Porto Alegre: Artes Médicas. Andolfi, M. (2002). A Crise do Casal: Uma perspectiva Sistêmico-Relacional: Artmed. Ballone, J (2005). Antidepressivos ISRS. Acessado no dia 20 de Agosto de 2011, Disponível em PsiqWeb, www.psiqweb.med.br. Bertalanffy, L. (1976). Teoria dos sistemas. Tradução de Maria da Graça Lustosa Becskházy. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas. Bromberg, M. (2000). A Psicoterapia em situações de perda e luto: Editora Livro Pleno. Carbone, A. (2009). Terapia Familiar Sistêmica - Breve histórico: Origem e desenvolvimento da terapia familiar – Acessado em 20 de Agosto, 2011, disponível em www.revistapsicologia.com.br. Carneiro, F. T. (1996). Terapia famili